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sábado, 6 de fevereiro de 2016

O Dedo Fossilizado de 110 Milhões de Anos


 

Todos nós sabemos que os dinossauros foram extintos a aproximadamente 65 milhões de anos, e nós, humanos modernos existimos a pouco mais de 200.000 anos. Sendo assim, a única forma de você conseguir ver um ser humano e um dinossauro, ambos em uma mesma cena é assistindo Jurassic Park, Mundo Perdido, ou em qualquer produção Hollywoodiana do gênero. Porém, em meados da década de 80, em um sítio arqueológico na cidade de Glen Rose, no Texas, mundialmente conhecida por abrigar um sítio arqueológico, foi encontrado uma pedra de formato muito estranho, que no momento (por uma dedução óbvia) foi constatado a princípio como sendo um dedo humano. Dada a impossibilidade de tal fato ser real, visto que era um fóssil, foi imediatamente levado para a Universidade de Oklahoma, lá chegando, após datação por carbono 14, chegaram a um número que deixou até o mais otimista dos paleontólogos desanimados, aquele fóssil aparentando ser um dedo humano tinha nada mais nada menos que 110.000.000 de anos (isso mesmo, 110 milhões de anos).

Houve inúmeros argumentos de que não poderia ser real, até pela forma como os fósseis são configurados, a pressão das malhas do terreno, quando sobrepostas, causam a pressão extrema logo achatando o espécime, mesmo que aquilo fosse um dedo (que obviamente não poderia ser), ele não estaria em 3 dimensões, estaria achatado em no máximo 2 dimensões, como a maioria dos fósseis encontrados pelo mundo a fora. Isso foi visto como fato, porém, as condições de terreno do sítio em Glen Rose se mostraram totalmente anômalas, principalmente depois que foram encontrados vermes perfeitamente fossilizados, e todos eles tridimensionais, e posteriormente datados em 150 milhões de anos. Consideraram então que o terreno proporcionava uma litificação absurdamente rápida dos materiais, logo, constataram que era possível existir um fóssil tridimensional ali em Glen Rose. Todos voltaram a se animar com a possibilidade de algo tridimensional existir sendo fóssil, contudo, ainda não estava claro que o fóssil em questão de fato era um dedo humano.

O fóssil então foi entregue para análise ao Médico Ortopedista, o Dr. Dale Peterson, também da Universidade de Oklahoma, depois de vários testes, incluindo raios-x, tomografia computadorizada e ressonância magnética, ele concluiu que, era  de fato um dedo humano. A conclusão do Dr. Dale Peterson foi a seguinte:

Em primeira análise, o fóssil tinha claramente a forma de um dedo humano. Tinha uma multa cone da ponta, típico de um dedo do sexo feminino. Dedos masculinos tendem a ser um pouco mais brusco. A unha e cutícula eram claramente visíveis e perfeitamente formado e dimensionado. No entanto, eu retido julgamento quanto à sua autenticidade sabendo que as rochas como calcário pode assumir praticamente qualquer forma quando eles fluem em um buraco antes de configurar. Vários anos depois, tive o privilégio de ver o fóssil de novo depois de ter sido seccionado. Naquele tempo eu observei que o fóssil não era uniforme ou densidade aleatória e coloração. A aparência interna do fóssil era idêntico ao que se vê quando um dedo humano é segmentado. As margens de pele e tecido subcutâneo foram claramente delineados. A matriz óssea foi claramente definida, e as características consistentes com tendões flexores e extensores estavam presentes. A tomografia computadorizada do fóssil igualmente revelada as características anatômicas de um dedo humano, como mencionado acima.

É minha opinião profissional que o fóssil descoberto em Glen Rose, Texas, é, na verdade, um dedo humano petrificado e não um enchimento de um buraco de minhoca ou artefato similar. Mesmo havendo vários indícios de que o dedo fossilizado de Glen Rose seja mesmo um dedo humano, o que estaria fazendo ali? Existiria um ser humano andando pela terra a 110 milhões de anos atrás? Caso não, como aquele dedo foi parar em Glen Rose?

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