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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Crânio Perfurado por uma Bala com 10mil Anos de Idade



 

 

Em 1921, o Museu Britânico recebeu um crânio humano achado por trabalhadores que exploravam uma mina de zinco, situada na colina de Broken Hill, no Zambia (antiga Rodesia do Norte). Os paleontólogos chamaram-no de “Homem de Broken Hill” ou “Homem da Rhodesia”.Trata-se de um homem moderno: da raça Cro-Magnon, que viveu há seis ou sete mil anos. Ele pertence a um indivíduo alto e de idade avançada para a época: uns cinquenta anos de idade.Porém, estudando o crânio perceberam duas coisas: Uma delas aparentemente inexplicável, aquele homem, que havia vivido a milhares de anos atrás, tinha sofrido de una enfermidade dental.

E a segunda, mais inexplicável ainda, no lado esquerdo da caveira havia um buraco redondo de bordo plano. A limpeza da ferida sugere que foi causada por um projetil em alta velocidade, como uma bala. No outro lado a caveira está destruida como por ação do projetil ao sair do crânio. Segundo o professor Mair, de Berlín, pareciam buracos de entrada e saída exatamente iguais aos que deixaria uma bala moderna. Porém, este objeto enigmático não é único.

Existe a caveira de um uro, tipo de bisonte extinto que foi encontrado próximo do Rio Liena, na URSS. Ela apresenta um buraco perfeitamente redondo e polido, parecido uma ferida de bala. O uro viveu ainda muitos anos depois de ser ferido. Estas caveiras sugerem a surpreendente possibilidade de que há muitos milenios a agressividade humana já teva à sua disposição instrumentos mais sofisticados do que simples flechas de sílex.

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