A
Grande Pirâmide vem sendo estudada por muitos como um monumento ao apocalipse,
como um livro de pedra que conta o destino do mundo. Originalmente se chama
Pirâmide de Quéops, é a maior e mais antiga das três pirâmides de Gizé,
revestida de calcário branco com um alto grau de polimento, acredita-se, que
quando o sol atingia essa pirâmide a luz refletida seria tão intensa que
poderia ser vista da lua como uma estrela brilhando na terra. Há controvérsias
sobre a sua idade, para alguns foi construída 2.600 anos antes de Cristo; para
outros, provavelmente melhor documentados, sua origem é anterior em 4.800 anos
ao princípio da era cristã. Não faltam tampouco alguns românticos que a fazem
tão velha como a velha Atlântida. Ela era o edifício mais alto do mundo, até a
construção da Torre Eiffel em 1889, hoje mede 137 metros de altura.
ENIGMAS
Na
Grande Pirâmide estão registrados dados surpreendentes como a lei de variação
da obliquidade eclíptica, a lei de variação da constante de gravidade sobre a
superfície da terra, a distância exata ao sol, a lei das variações periódicas
das estações e da frequência dos terremotos, a medida do ano solar, a medida do
ano sideral e do ano anomalístico, as leis da precessão dos equinócios e a
variação de longitude do periélio, etc. O fato que torna a Grande Pirâmide que faz com que a sua estrutura seja tão
incomum, você entra na pirâmide por um túnel baixo, essa conhecida como
Passagem Descendente, após alguns metros ele muda de direção, e segue até o que
se chama de Passagem Ascendente, nessa segunda grande galeria estende-se por 49
metros de comprimento e 7 ½ de altura, além da grande galeria fica o que
conhecemos hoje como a Câmara do Rei, embora nenhuma múmia tenha sido
encontrado lá, um sarcófago de granito dentro da câmara, alegou a maioria dos
especialistas à concluir que a grande pirâmide era a tumba monumental de um
Faraó, e seu corpo depois foi roubado. Apesar disso não existe nenhum texto
egípcio que diga exatamente qual é a função dessa pirâmide, acredita-se que ela
carregue uma mensagem profética expressa em sua arquitetura. A teoria surgiu no
século XIX quando exploradores ocidentais se impressionaram com o detalhamento
do projeto e a precisão da construção da grande pirâmide. Entre seus blocos
existe o espaço de menos de 1 milímetro ao ponto de que nem uma folha de papel
pode-se colocar entre eles.
A PIRÂMIDE E AS
PROFECIAS
Quando
exploradores mediram a largura da câmara do Rei, e a dividiram pela raiz
quadrada de π, chegaram a o número 365.24, que eles então associaram a 365 dias
e ¼ que é a duração do nosso ano, esses mesmo exploradores determinaram que o
perímetro da grande pirâmide era de 36.600 polegadas, 36.600 é um múltiplo de
366, novamente o números de dias que existem em um ano, eles então concluíram
que os Egípcios tinham usado uma unidade de medida quase idêntica a polegada
atual, que acabou sendo chamada de Polegada Piramidal , isso levou os
pesquisadores a buscar correlações adicionais entre as dimensões da grande
pirâmide e o mundo natural, alguns suspeitaram que as passagens internas
correspondiam a linha do tempo na história. Embasados nesta hipótese os
pesquisadores por volta de 1870 iniciaram uma análise cuidadosa no interior da
pirâmide, analisando a arquitetura e determinar onde houve uma mudança na
construção da pirâmide, onde uma passagem começava ou terminava, eles
descobriram importantes datas seculares ou religiosas. Para determinar se havia
uma linha do tempo profética embutida na grande pirâmide, os pesquisadores
concluíram que seriam necessários dois componentes importantes, um ponto
inicial e um ano especifico associado a ele, viram que descendo 12 metros se
encontravam duas das chamadas Linhas Estriadas, eram duas linhas entalhadas no
calcário nos dois lados da passagem, era ali o ponto inicial que procuravam,
mapeando o movimento dos astros, notaram que ocasionalmente a Estrela Polar
lança sua luz no interior da pirâmide, eles calcularam que a última vez que
isso aconteceu foi em 2141 antes de Cristo que se tornou o ano de origem da
linha do tempo. A história se inicia na entrada da pirâmide; em uma data que se
corresponderia com o ano 4.000 antes de Cristo, o ano zero da pirâmide. A
partir daqui, polegada a polegada, estão refletidas zelosamente as datas destacáveis
do caminho da humanidade. Também a direção e dimensões dos corredores têm sua
simbologia; assim, o primeiro tramo descendente está expressando a descida do
homem, sua degradação, que encontra seu caminho de elevação no corredor
ascendente. E precisamente na intersecção de corredores descendente e
ascendente onde está assinalada a primeira data importante, o ano 2.513,555469
da pirâmide, que corresponde com o 4 de abril de 1486 antes de Cristo, data do
êxodo de Israel.
O nascimento e a morte
de Jesus Cristo
A
partir desse ponto começa a marcha ascendente da humanidade, como se vê, multo
relacionada com os acontecimentos vividos pelo povo judeu. Seguindo o corredor
ascendente, símbolo do caminho para a luz espiritual, encontramos outra data
fundamental: está situada um pouco antes de que o corredor se abra à grande
galeria e corresponde ao ano 3.996 da pirâmide, o dia 15 do mês de Tisri
(sábado, 4 de outubro, segundo o ano gregoriano) do ano 4 antes de nossa era;
data que, segundo sustentam os piramidólogos, é a autêntica do nascimento de
Jesus. A grande galeria ostenta também o nome místico de “A época do Salvador
da raça humana” e se inicia no dintel (verga superior de porta ou janela) deste
espaçoso corredor com a data chave do cristianismo, 7 de abril do ano 30 do
calendário juliano, momento da morte de Cristo. Não deve surpreender o fato de
que Jesus Cristo seja um personagem chave nesta terminologia, pois é assegurado
que os antigos sacerdotes egípcios conheciam as antigas profecias sobre a vinda
do Messias ao mundo e parece que em base a elas elaboraram o culto a Osíris,
que apresenta muitas coincidências com Jesus.
Câmara do Rei A câmara
do rei
Se
a busca do espiritual por parte do homem está simbolizada na grande galeria, é
justo que o final da busca coincida com o final desta. Ali se abre a entrada
que dá passagem à câmara do rei. A distribuição é a seguinte: primeiro, um
corredor baixo e curto, que dá passagem à antecâmara ou câmara dos rastelos;
desta, e através de um segundo corredor baixo, similar ao anterior, se passa à
câmara do rei, chamada também “câmara do mistério da tumba aberta do Grande
Oriente” ou “Juízo das Nações”. Vejamos as datas situadas em cada um destes
espaços.
A primeira guerra
mundial
A
entrada do primeiro corredor baixo corresponde ao 4-5 de agosto de 1914,
princípio das tribulações da época trágica da humanidade; o final do corredor
assinala o 10-11 de novembro de 1918. Em continuação a essa data se abre a
antecâmara, chamada também “A trégua do caos”, simbolismo claro da relativa tranquilidade
que viveu o mundo após a primeira guerra mundial, uma trégua que dura o mesmo
que o comprimento da antecâmara, até 1928, data que coincide com o princípio do
segundo corredor baixo. Somente oito anos da história estão registrados neste
corredor; os compreendidos entre 1928 e 1936, já que, coincidindo com este
último ano terminam os corredores e se chega à câmara do rei, espaçosa e
atormentada, cenário dos últimos acontecimentos da humanidade prévios ao final.
Antes de penetrar nela convém assinalar a importância do ano 1936, data
dramática para os espanhóis, que muitos avaliam como início efetivo da segunda
guerra mundial, e que em qualquer caso é o início do fim. Não em vão, a câmara
real, a qual se tem acesso depois desse 1936, recebe também o nome de “Retorno à
verdadeira luz que vem do Oeste”, ou o igualmente sugestivo “Sala de Juízo e da
purificação das nações”. E uma etapa estranha, inquietante, castigada de
acontecimentos confusos. Nela, o homem parece despertar de um longo sono, mas
com a angústia de ignorar onde abrirá os olhos e se o longo dia que começa será
bom ou difícil. Se trata da convulsão ancestral que traz a mudança de era,
neste caso a passagem de Peixes a Aquário. Tudo isto é certo, ou
presumivelmente certo, mas não justifica a cronologia da Grande Pirâmide, já
que, segundo o interpretaram os piramidólogos, essa época de mudança, de
transição traumática, deveria ter concluído em 1962. Neste ano, sempre segundo
os piramidólogos, deveria ter sido iniciada a reconstrução espiritual da
humanidade, reconstrução que culminará no ano 2001. Ainda que dentro das
interpretações piramidológicas exista desacordos. Não em vão a interpretação da
linguagem em pedra é difícil, para não dizer francamente subjetiva. Assim
Davidson avalia em forma diferente as medidas da câmara real e atribui à época
da desordem e desorientação uma duração desde 1936 a 2030, data na qual termina
a mensagem da pedra.
2001-2030 – O fim
De
certo, a mensagem da Grande Pirâmide se traduz em um fim do mundo situado entre
os anos 2001 e 2030, bem entendido que esse fim não é total. Provavelmente, o
término de uma etapa signifique a luta de duas ideologias, algo que já está
acontecendo: o defrontamento entre os que se identificam com o passado e os que
situam sua meta no imediato futuro, um enfrentamento sangrento, possivelmente
catastrófico, mas não definitivo. Segundo a Grande Pirâmide, após a tempestade
virá a calma, a ordem, o que é o mesmo, o nascimento de um homem novo, de uma
espiritualidade nova, assim, seja. Talvez esta não seja a mais antiga nem a
mais precisa das profecias, mas do que não cabe dúvida, é que se trata da maior
e majestosa de todas elas e que permanecerá, resumida em pedra, soberbamente
erguida, quando todos nós deixarmos de existir.
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