A
Lança do Destino (também conhecida como Lança Sagrada ou Lança de Longino),
segundo a tradição da Igreja Católica, foi a arma usada pelo centurião romano
Longinus perfurar o lado de Jesus Cristo durante a crucificação. Uma tradição
indica que esta relíquia foi encontrada em Antioquia por um monge, chamado
Pedro Bartolomeu, que acompanhava a Primeira Cruzada. Este afirmava ter sido
visitado por Santo André, que lhe teria contado que a lança encontrava-se na
igreja de São Pedro. Depois da conquista da cidade, foi feita uma escavação e
foi o próprio Pedro Bartolomeu que a encontrou. Apesar de se pensar que tinha
sido o monge a colocar uma falsa relíquia no local (até o legado papal Ademar
de Monteil acreditava nisto), o logro melhorava a moral dos cruzados, sitiados
por um exército muçulmano. Com este novo objeto santo à cabeça das suas forças,
o príncipe de Antioquia marchou ao encontro dos inimigos, a quem derrotou
miraculosamente – milagre segundo os cruzados, que afirmavam ter surgido um
exército de santos a combater juntamente com eles no campo da batalha. Reza a
lenda que quem possuir a lança será invencível, sendo capaz das maiores
proezas, entre elas dominar o mundo. Hitler, ocultista ao extremo, sabendo
disso tomou a lança em seu poder. Curiosamente, o inicio da sua derrota data
justamente ao ataque a um dos seus castelos, quando por sorte (ou destino, que
ironia) os americanos capturaram a lança. Dizem que ela se encontra na mão
deles até hoje.
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